Review: "Balls of Fury" 3*/10


A comédia começou alguns minutos antes de entrar na sala de cinema nomeadamente por causa da grande tradução em Português do titúlo (ou seja, "Não me toques nas bolas"). A sonhora no balcão dos bilhetes dirigiu-se a mim e o dialogo foi mais ou menos assim:


Senhora: - O que deseja?

Eu: - (esticando os dois Kard 4 u) não me toques nas bolas, por favor...

Senhora: - É só ou deseja mais alguma coisa?

Eu: É só obrigado...


Pronto, este inicio é capaz de ter tido mais piada do que o filme (não se riu? humm...Então nem sequer veja o filme...)


Randy Daytona um Americano de 12 anos e é o grande favorito a medalha de ouro de ping-pong dos jogos Olimpicos de 1987. Infelizmente para ele, é muito sensivel ao stress e quando vê o seu pai junto da triade chinesa (com quem fez apostas) desorienta-se e perde o jogo assinando a morte do pai e ridicularizando-se aos olhos do mundo inteiro. 19 anos depois, Randy não passa de um palhaço que faz truques de ping-pong em Las Vegas. Um dia, um agente do FBI oferece-lhe uma missão: voltar a jogar ping-pong de forma a conseguir ser convidado para o derradeiro torneio organizado por Fang, o homem que assassinou o seu pai e que é procurado pela justiça.


Dito assim, o filme parece ter uma premissa um pouco desenvolvida de mais para uma suposta comédia Americana igual a tanas outras...Mas realmente não tem... A história da morte do pai (interpretado pelo T1000, Robert Patrick) para além de não servir para nada é extremamente curta e despachada. Depois, o filme ten uma falta de ritmo tremenda. Durante muito tempo não se passa nada, os próprios actores não têm nada para dizer de relevante ou com alguma piada. Dan Fogler (visto recentemente em "Good Luck Chuck") até que não é mau a fazer de imbecil mas chega a aborrecer. Do lado dos maus, Christopher Walken é o todo poderoso e a sua personagem até chega a ser uma das mais divertidas do filme. No que toca às piadas, o filme tem uma grande dificuldade em provocar o riso na audiência. Geralmente não passa de de slapstick básico e sem qualquer ritmo. O filme salva-se na sua última parte com uma piada ou outra e sobretudo graças a um bando de prostitutos um pouco para o muito gay.


Conclusão, "Balls of Fury" não convence nem mesmo com a presença da bela Maggie Q que ainda por cima não está no seu melhor (basta ver M:I 3 ou Die Hard 4 para se aperceber da sua beleza oriental). Se calhar será melhor passar ao lado do filme e, por que não, aproveitar o dinheiro para ver o "Charlie Wilson's war", por exemplo.


Stay Tuned.

3 Bilhete(s):

Gui disse...

Fury!! Balls of FURY!!

N acertast uma única vez no texto... lol

=P

hug,
gui
(ramboiablog.blogspot.com)

((( airWave ))) disse...

Oops...! lol como é que me pude enganar assim...lol

Já está corrigido.

(Pfff, o que mete vergonha é que foi um gajo que foi criticado pela sua ortografia a chamar-me à atenção...loool ;) )

Stay Tuned,Gui, e obrigado

Gui disse...

loool
...tens razão! =P

Mas corrigis-te! Muito bem! ;)

Segunda dou-te um biscoito...

hug,
gui
(ramboiablog.blogspot.com)