Review: "John Rambo" 5*/10


20 anos após a sua última missão, John Rambo regressa aos cinemas para mostrar que o mundo ainda precisa de um bruta montes com o cérebro do tamanho de uma cabeça de alfinete.

John Rambo já era. Desde o seu regresso do Afeganistão, Rambo vive na Tailândia e faz uns biscates como caçar cobras e bater com um martelo num ferro incandescente. Um dia, a sua rotina é alterada quando um bando de missionário desejosos de morrerem na Birmânia lhe pedem boleia até lá. O Rambo, não gosta da ideia mas uma senhora de cabelos loiros consegue convencê-lo. Rambo leva os missionários e regressa à Tailândia. Uns dias após essa viagem, um padre procura a sua ajuda pois sabe que os seus missionários foram raptados pela guerrilha Birmanesa. Rambo parte então para a guerra com um bando de mercenários que pensam que Rambo já é Avó mas que depressa vão ver que estavam bem enganados...

Bem, o que esperar de Stallone com 60 anos? Primeiro, já não tem a frescura de outros tempos depois, tem ainda menos diálogos do que um figurante num filme mudo e para terminar...A história não serve para nada... Mas mesmo assim, quando Stallone pretende mostrar os horrores da guerra na Birmânia (segundo ele, genuinamente reconstituido para cinema), os meios utilizados não são os politicos mas sim os visuais e de forma crua, ora vejamos: pernas, braços cabeças mutilados, crianças baleadas no peito ou atiradas como cocktails molotov para cima das cabanas em chamas, corridas de campónios em campos minados (com direito a apostas e tudo...)... "John Rambo" consegue a proeza de ser mais violento do que um desses pseudo-filmes gore que têm vindo ultimamente para o cinema. E se ainda por cima vos disser que a realização é nervosa, crua e bastante equilibrada e que o filme tem 10 minutos de diálogos dos quais 6 são em birmanês acho que apontei tudo o que o filme pode oferecer.

Conclusão, se quer ver um filme violente sem prepósito algum mas que consegue não aborrecer durante hora e meia, este filme é aconselhado. Talvez não para a São Valentim, mas aconselhado...

Stay Tuned.

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