Critica (ou quase): Dark city


John Murdoch acorda num quarto de hotel e descobre ao seu lado o corpo de uma mulher. Ele não se lembra, nem da noite que passou com elanem das noites anteriores. Ele perdeu a memória. Perseguido pela policia que julga que ele é um assassino em série e também pelos Estrangeiros, Seres misteriosos com poderes paranormais, ele procura encontrar a sua identidade. O grande problema é que na cidade o real é ilusão e a verdade está para além da imaginação.


Realizado por Alex Proyas (The Crow, I,Robot), "Dark City" faz parte desses filmes desses pequenos filmes independentes (mesmo que intimamente ligados a umgrande estúdio, neste caso Warner Bros) que se tornão filmes de culto quase imediatamente. "Dark city" é um filme de atmosfera, na medida em que muito do seuinteresse provém do ambiente pesado que ao longo de um pouco mais de hora e meia intriga o espectador. Podemos dizer que o filme é uma mistura de cinema fantasticocom cinema policial dos anos 30/40, na medida que o filme é construido como uma investigação policial (o protagonista procura a sua identidade ao mesmo tempo que é perseguido), masé completada por outra intriga com conexões paranormais que podem estar, ou não, relacionadas com a perda de memória do protagonista. Outro ponto forte do filmeestá no seu casting de qualidade onde podemos encontrar Jennifer Connelly no papel do interesse amorosodo protagonista, Rufus Sewell no papel de John Murdoch, Kiefer Sutherland no papel de um médico pouco fiável e por fim William Hurt no papel do inspector. Este cast evolui perfeitamente nesta cidade misteriosa que esconde um segredo, onde ninguém é realmente alguém. Falar do filme é algo de arriscado porque é dificil não revelar elementos importantessem retirar todo o mistério que envolve a história. O que tenho a dizer é que como "Donnie Darko", "Dark City" é um filme estranho, é uma experiência intensa de bom cinema fantastico. Tem uma história envolvente, uns actores de qualidadee uns cenários escuros, misteriosos mas que não deixam de ser fascinantes.

Conclusão: Se gostam de filmes repletos de segredos e twists, "Dark City" merece ser visto nem que seja uma só vez. Com uma história interessante, um cast adaptado e cenários de qualidade, "Dark City" faz parte desses filmes que marcam a retina. E para concluir uma pequena curiosidade: Os sets do filme foram usados pra "The Matrix"sobretudo na cena inicial onde Trinity foge pelo telhado.



Trailer Dark City




Filme: Dark City

Realizador: Alex Proyas

Argumento: Alex Proyas, Lem Dobbs, Alex S.Goyer

Cast: Rufus Sewell, Jennifer Connelly, Kiefer Sutherland, William Hurt

Orçamento: 27 milliões de Dollars

Box-office: 27,200,316 milliões de Dollars (mundial)

Site: Dark City

Nota: 9/10

DVD

Uma vez mais, o dvd que faz parte da minha colecção não é a édição Portuguesa (a cargo da Prisvideo) mas sim a édição Francesa distribuida pela Metropolitan film Export. O dvd é soberbo na sua apresentação, o espectador tem de evoluir na cidade de forma a ter acesso aos vários bónus que inclui o dvd (não se compara em nada com a pobre édição nacional). Dentro do dvd podemos encontrar o comentário audio do realizador acompanhado pelo director de fotografia, artistico e por um outro argumentista. Para além disso, temos entrevistas, trailers, notas de produção, galeria de posters (muito interessantes), filme sobre os bastidores e um documentário acerca das fontes de inspiração do filme (Metropolis de Fritz Lang por exemplo). Ao nivel do audio, o som é claro e muito bem distribuido que seja em VO ou em VF e isto tanto em DD5.1 ou DTS 5.1. Infelizmente, as únicas legendas disponivéis são o Francês.

Conclusão: Um dvd tecnicamente muito bom ao qual somente falta um verdadeiro macking-of.

Edição: Zone 2 (França)

Audio: DD 5.1 Inglês e Francês, DTS 5.1 Inglês e Francês

Legendas: Francês

Caixa: Amaray

Bónus: Comentários, entrevistas, galeria de fotos, videos de bastidores...

0 Bilhete(s):